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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Mistério das 10 Pragas do Egito



As pragas do Egito

Estes dias estudando a palavra de Deus ali no Pentateuco de nossas bíblias na parte em que o Senhor fala com Moisés na sarça ardente, sua ida de volta para o Egito juntamente com seu irmão Aarão e todos os sinais que Deus operou através deles na casa do faraó, hoje milhares de anos depois quando lemos aquelas passagens pensamos que compreendemos bem elas, mas nos esquecemos que o povo daquela época tinha um conceito de mundo muito diferente do nosso, tanto quanto relativo ao tamanho, quanto a forma como era representado este mundo.


O motivo de eu estar dizendo isto é muito simples, como nós bem sabemos Deus por ser onisciente e onipresente ele sabe tudo o que acontece e também como reagiremos a cada determinada situação, eu creio que também foi assim com egípcios, pois cada praga daquela que ele enviou a terra do Egito tem um significado muito forte para nós, mas como estudaremos hoje para eles o efeito era ainda mais devastador e logo descobriremos porque estudando os sinais e as pragas que ocorreram ali, vamos aos fatos aprender com o que eles nos dizem, estas pode não ser uma parecer uma palavra de edificação por hora, mas nos ajudara muito a compreender alguns símbolos bíblicos e para quem deseja se aprofundar um pouco no conhecimento da palavra de Deus é necessário conhecer simbologia bíblica, para poder interpretar corretamente os textos bíblicos.

Nosso estudo se inicia em Ex 4 e vai ate Ex 12, nela veremos como é poderoso o nosso Deus.
Antes de partirmos para os textos propriamente ditos gostaria de falar primeiro sobre o conceito de universo que os Egípcios possuíam que como podemos perceber é muito diferente do nosso conceito atual, isso se torna necessário para compreendermos melhor o significado dos milagres e das pragas que Deus operou no meio deles.

Eles costumavam nomear cada um de seus deuses conforme o que eles acreditavam , abraçando o céu acreditavam ter a deusa céu chamada Nut,depois dentro disso o deus ar chamado Shu e o deus terra chamado Geb

Nut é a Deusa do céu, irmã e esposa de Geb.

deus do ar Shu

deus da terra Geb

deus do nilo hapi


assim podemos compreender um pouco o modo como os egípcios viam o universo criado por seus deuses e que cada deus daquele representava uma parte do mundo, portanto tínhamos o deus céu representado pelo céu, o deus ar representado pelo ar, o deus terra representado pela terra, o deus Nilo, representado pelo rio Nilo, teologicamente podemos dizer que era um conceito panteísta.

Observando estes fatos é possível entender cada milagre e praga que Deus realizou naquele meio, era algo para, mexer não só com o trabalho escravo que eles exploravam dos israelitas, mas também confrontava diretamente suas crenças e como ainda acontece até hoje as pessoas suportam que você faça e fale muitas coisas para elas desde que você não mexa com suas crenças e foi justamente isso que Deus fez com os egípcios os feriu eles onde eles mais se orgulhavam, vejamos.

Primeiro sinal diante do faraó.

Como Deus já havia mandado Moisés e Aarão uma vez a faraó e ele não tinha atentado para o recado que eles haviam lhe entregado, pelo contrario haviam aumentado o trabalho do povo e isso estava causando muitos problemas no meio do povo.
Novamente Deus os envia a presença do Faraó para dizer-lhe para deixar partir seu povo e como já era de se esperar nada acontece no coração dele e ali a partir daquele instante o Senhor Deus através das vidas de Moisés e Aarão começa mostrar todo o seu poder.

E o primeiro sinal que eles fizeram na frente do faraó foi lançar ao chão a vara que Aarão carregava e ela se tornou em uma serpente na frente de todos, a palavra diz que no mesmo instante vieram os magos do faraó e fizeram o mesmo, mas o que eles não esperavam é que a vara de Aarão que agora era serpente engoliu as serpentes dos magos egípcios.

Com este gesto Deus estava mostrando que seu poder é maior que qualquer poder, feitiçaria que possa existir, imagine o tamanho do ódio que o faraó e os egípcios sentiram ao ver que eram impotentes diante daquela situação, a época eles eram uma grande nação que dominava tudo e ser afrontados assim dentro do próprio palácio era demais para eles.

Primeira praga

Como o coração do faraó continuava endurecido e de maneira alguma ele pretendia abrir mão do trabalho escravo que o povo israelita representava, pois quando saíram pelas contagens bíblicas eram mais de 700.000 homens fora mulheres e crianças, ao todo deveriam ser mais de 2.000.000 de pessoas, humanamente quem estaria disposto a abrir mão disto tudo, creio que nenhum governante e não somente daquela época, pois hoje vemos guerras começarem por muito menos que isso.
Então no dia seguinte quando o faraó saiu às águas novamente Deus enviou Moisés a Aarão a ele para pedir que ele libertasse seu povo, como para eles o rio Nilo era um deus o momento de ir as águas deveria ser cheio de rituais assim como vemos na índia atualmente e quando ele esta ali chegam Moisés e Arão e novamente ouvem sua recusa então vem à primeira praga e a bíblia nos diz que toda a água do seu rio deus se torna sangue, os peixes que havia ali morreram e o seu rio deus começa a feder.
Novamente Deus mostra o seu poder diante dos egípcios matando o rio deus, porque o cheiro que vinha do rio era de morte e podridão.
Isso é tudo que um falso Deus consegue transparecer diante do Deus verdadeiro morte e podridão.

Segunda praga.

Agora como o faraó continuava com o coração endurecido se recusando a deixar ir o povo hebreu os deuses do Egito sofreram mais uma humilhação. As rãs que para o povo Egito eram sinal de fertilidade brotaram das águas por todas as partes e entraram para dentro das casas, indo parar na comida, nas camas e em todos os locais tornando a vida de todos ali um transtorno terrível e como eles consideravam a rã uma deusa também imagina o cuidado para que nenhuma fosse morta.
Novamente aqui Deus da provas que aquilo que eles acreditavam que era sua proteção não lhes servia para nada apenas os incomodava e nada mais, um fato curioso aqui nesta praga é que eles estavam tão apavorados e sem entender o que estava acontecendo que quando ele concorda em deixar o povo ir e então Moisés lhe pergunta quando é que ele queria se ver livre das rãs ele responde amanhã, meus amigos para alguém que está com a casa lotada de rãs dizer amanhã não é lá algo muito simples de se compreender.
Aqui só queria comentar um seguinte aspecto, quantas pessoas que estão sofrendo agarradas a falsos deuses e ficam deixando para amanhã se livrar deles, quero só ver se Jesus voltar antes o que ela vai fazer?

Terceira praga.

Como o faraó ficou apenas na promessa de deixar o povo ir então veio sobre a terra do Egito a terceira praga que foram os piolhos, quando a vara de Aarão tocou o chão então os piolhos começaram a subir e outra vez podemos ver o poder de Deus e ele mostrando seu poder sobre os falsos deuses egípcios, pois como mencionei no inicio a terra também era um deus para eles e agora do pó da terra como nos diz bíblia brotam os piolhos para lhe causar aflição física e sofrimento.
Estes gestos nos mostram que como toda a terra pertence a Deus ele pode usar qualquer coisa ou animal da natureza para cumprir seus propósitos.
Como fica cada vez mais claro um falso deus somente traz sofrimento e angustia e nenhum beneficio.

Quarta praga

Mas como o coração de faraó não se modificava vieram os enxames de moscas ou como alguns estudiosos acreditam vespas, o que é interessante aqui é que novamente deveria ser um outro animal ou inseto ligado à crença dos egípcios, que por causa daquilo que criam não podiam as exterminar e por isso pediram ajuda a Moisés, Deus realmente queria mostrar de todas as formas para aquele que toda a terra pertence a ele, como a própria palavra diz ele estava fazendo juízo sobre as divindades egípcias.
Imagine como o povo egípcio deveria estar se sentindo pois de repente de uma hora para outra aquilo que haviam crido durante gerações inteiras e humilhado e se torna como nada, e nas mãos de deus os falsos deuses realmente não são nada.

Quinta praga

Como o arrependimento do faraó era apenas superficial, que desejava um monte de transigências por parte do povo de Israel e logo Moisés saiu de sua presença tudo isso se mostrou falso e ele voltou atrás no que havia concedido ao povo Deus novamente lhes manda mais um juízo, ou seja, mais uma praga e com o mesmo caráter das outras e atingiu o gado dos egípcios matando-os todos os que estavam no campo.
Um fato curioso aqui nesta praga é que os judeus que tinham seus gado e que não os deixaram no campo e o recolheram para locais cobertos puderam salvá-los, ao contrario aqueles que não levaram a palavra de Deus a sério e deixaram seus gados soltos normalmente pelo campo tiveram uma surpresa desagradável, pois seu gado foi morto junto com o dos egípcios, isso nos mostra claramente que pessoas não comprometidas com Deus acabam saindo debaixo de sua proteção.
Imagine a reação dos israelitas quando viram egípcios haviam levado a sério a palavra de deus e recolhido seus gados do campo com ele vivo e o judeu negligente que deixou seu gado solto pelo campo chegou ao pasto e viram todos eles mortos.
Isso é um grande alerta para aqueles que pensam que podem levar as coisas de Deus de qualquer forma sem compromisso, isso nunca pode acontecer com um servo de Deus, quando falamos de José do Egito falamos sobre isso de dar sempre o melhor de nós.

Sexta praga

Agora Deus manda Moisés jogar cinza pra cima na frente dos magos do faraó e esta cinza se transformou em sarnas que causavam ulceras em todo o corpo dos egípcios, e a palavra nos diz que os magos do faraó nem conseguiam ficar na frente de Moisés tamanha era coceira que aquilo lhes causava.
Mais uma vez vemos Deus dando demonstração publica que a pretensa magia dos egípcios em nada lhes servia diante o poder de Deus, pois se os magos não podiam se proteger a si mesmos que dirá fazer algo pela terra do Egito.
Uma lição muito forte também para nossas vidas, Deus escancara aquilo que vem dele e o que é falso, onde há espaço para deus habitar logo ficam claros os falsos deuses e eles são humilhados.
Como era de se esperar faraó não mudou sua atitude e não permitiu que o povo saísse de sua presença para ir sacrificar.
Toda aquela magia de que se orgulhavam ali diante do poder do Deus altíssimo era como nada, hoje também deve ser assim, quer saber se algo provém de Deus coloque diante do Senhor em oração e logo lhe virá a resposta.

Sétima praga

Até a sexta praga se observarmos com calma veremos que elas tinham o sentido de humilhar os falsos deuses egípcios e servir como um alerta para produzir arrependimento no coração de faraó, mas como pudemos perceber isso não ocorreu então a partir da sétima praga Deus começa executar seu juízo como forma de destruição mesmo.
Esta praga que sobreveio sobre a terra do Egito foi terrível, pois como bem sabemos saraiva se referem às pedras e pelo que pudemos entender pela palavra era uma mistura de pedras (que a bíblia não revela o tipo) e fogo também, e era tão terrível que todo ser vivo que estivesse no campo morreria, e a terra do Egito sofreu muitíssimo e ao final ainda vemos o relato de que o faraó se corrompeu ainda mais e pecou ainda mais.
Isso nos mostra claramente que quando se esta no erro e se rejeita aceitar o poder de Deus a pessoa se afunda cada vez mais em seus pecados.
Naquele momento o faraó não abria seu coração porque estava sendo usado para demonstrar o poder de Deus para todo o mundo, pois para os egípcios ver toda sua nação destruída e humilhada e não possuir forças para reagir era um derrota terrível.

Oitava praga.

Como vimos anteriormente à saraiva devastou grandemente a terra do Egito e agora para acabar com o resto do que havia sobrado vemos que os gafanhotos vieram trazidos por um forte vento e cobriram toda a terra do Egito, quem já viu uma nuvem de gafanhotos sabe o perigo que isso representa, depois que eles vão embora é possível ver a terra limpa, não sobra absolutamente nada eles devoram tudo.
Naquela situação a terra já estava muito prejudicada e depois com esta praga não sobrou nada de comida nos campos, apenas nos celeiros, alias celeiros estes que foram construídos por José aquele sonhador do Senhor, novamente a terra viveria na dependência de Deus.
Agora alem de estarem humilhados também sua produção de alimentos estava toda devastada, mas este ainda não seria o castigo maior que sobreviria sobre aquela terra, vejamos mais adiante.

Nona praga.

Depois disso tudo vem à praga das trevas onde a bíblia nos mostra que houve uma escuridão total de três dias, e ela era tão espessa que se podia senti-la.
Nesta praga tem novamente um agravante muito sério, pois como sabemos o sol era um Deus para os egípcios, e alias era um dos mais cultuados, portanto estas trevas tremendas para eles significava a derrota do deus sol para as trevas, o que eles viam era essas trevas enviadas por Deus engolindo o deus sol deles, mais uma vez vemos o Senhor julgando os falsos deuses egípcios.
A palavra se cumpre aos poucos mas totalmente e quanto mais o tempo vai passando mais o Senhor Deus vai preparando a saída de seu povo escolhido da terra do Egito, povo este que havia se mudado para aquela terra convidado pelo faraó que conviveu com José, mas como o tempo passou e eles haviam se multiplicado muito os faraós com medo de uma revolta os transformou todos em escravos, o que ele não sabia é que Deus era com eles e ouviu o seu clamor e agora estava julgando a terra do Egito por isso.
E Deus julgou tudo e demonstrou de varias formas que os falsos deuses egípcios não tinham serventia alguma.

Décima praga

Esta a mais devastadora de todas elas, pois era para realmente ficar gravado nos anais da história o que Deus fez para livrar seu povo de todo aquele tempo de escravidão em terra estrangeira, e como podemos perceber apesar de já terem se passado muitos séculos ainda esta história é lembrada com detalhes riquíssimos.
Relacionada a esta praga que podemos considerar como um juízo de Deus sobre o faraó e toda terra do Egito estão ligados três atos.

1º- Deus alerta o que pretende fazer através de seu servo fiel Moisés.

2º - O Senhor Deus institui a páscoa para o povo israelita que é o que chamam de pessah ou passagem, pois esta seria a noite que o anjo do senhor iria passar sobre toda a terra do Egito a exterminar todo primogênito do homem e de animais das casas onde não houvesse o sangue aspergido sobre os umbrais das portas.

3º- Quando chegou à noite predita o anjo do senhor veio e a palavra nos diz que não havia uma casa dos egípcios onde não houvesse mortos e assim foi uma grande lamentação, morreram os filhos deles inclusive o filho do faraó e também todos os animais primogênitos inclusive aqueles que eles consideravam sagrados como deuses.
Se antes Deus havia humilhado os deuses agora seu anjo exterminou muitos deles em uma única noite.


Com este fato o faraó permitiu que o povo saísse e a bíblia nos diz que ao saírem eles despojaram os egípcios, pois tudo o que pediam a eles lhes era dado, tamanho era o temor que aquele sinal de Deus havia causado sobre a terra.
Muitas vezes alguns incrédulos duvidam do poder de Deus, mas quando veem ele em ação ficam atônitos atemorizados totalmente sem reação a prova disso é que assim que aconteceu o fato o faraó logo disse que era para aquele povo sair urgentemente de sua terra mas logo que passou aqueles estagio inicial e mandou seu exercito ir atrás deles e trazê-los de volta.
O que ele ainda não havia entendido é que quem estava tirando aquele povo dali não eram Moisés e Arão, mas sim a mão poderosa de Deus.
E daí em diante como sabemos Deus levou seu povo a caminho da terra prometida uma terra onde mana leite e mel, mas esta história ficara para outra oportunidade.
Até breve, fiquem na PAZ DO SENHOR.

Depois da morte, para onde iremos?


Hoje vamos abordar um tema que mexe com todos nós, não há uma pessoa se quer que nunca ficasse imaginando como será quando ela morrer, o que ira acontecer com ela, para onde ela vai?
Existem muitas teorias a respeito deste fato, e o que é pior, algumas que apesar de serem disseminadas como se fossem bíblicas no fundo não passam de conjecturações humanas, teorias criadas por homens e ensinadas como se fossem bíblicas, iniciaremos falando sobre a morte em si, o que ela representa para nós.

Morte origem e consequências

Todos nós com certeza já passamos pela perda de algum parente, amigo, familiar e sabemos que nem sempre conseguimos lidar bem com essa situação, isso tem um motivo, Deus não fez o homem e a mulher para morrerem, assim como a bíblia nos mostra em (Gênesis 1:26) - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

Fomos feitos à imagem e semelhança do Senhor, quando dizemos que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus estamos dizendo que no homem não havia pecado, Deus o criou para que ele provasse do melhor do que ele havia criado, pois no Éden havia toda sorte de arvores frutíferas, ao homem não era necessário esforço algum, apenas governar aquilo que Deus havia criado para lhe servir.



Deus tinha dado ao homem tudo isso gratuitamente e nada havia pedido em troca apenas que não comesse da arvore do conhecimento do bem do mal, porque no dia em que desta arvore comesse com certeza morreria, note que Deus não diz talvez ele fosse morrer, ele afirma categoricamente com certeza, morreras.

Tudo o que o Senhor havia pedido a ele é que fosse obediente, ele poderia comer de qualquer outra arvore do jardim, eu acredito que Deus já soubesse que Adão iria desobedecê-lo, mas o deixou tomar as próprias decisões, quantas pessoas vemos hoje em dia tomando decisões erradas e depois colocando a culpa nos outros e se fazendo de vítimas e de pobres coitados, bom pensando bem elas apenas estão imitando a atitude de Adão.

A palavra diz que quando na viração do dia o Senhor o veio visitar e ele estava escondido e disse que estava com vergonha por que estava nu, e é interrogado por Deus a primeira defesa que ele usa é “a mulher que o senhor me deu, me fez comer da fruta”.
Nesta resposta de uma vez só ele estava dizendo que a mulher era culpada e, por conseguinte Deus.

E como o pecado sempre cobra seu preço que alias não é barato, pois a bíblia nos diz em (Romanos 6:23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

E a partir de então todos se tornaram pecadores por causa do pecado de Adão.
Mas observe que mesmo depois de cometer o pecado Adão e Eva não morreram literalmente, eles perderam todos os benefícios que possuíam no jardim e foram expulsos de lá.
Com este gesto conseguimos entender que não existe apenas um tipo morte, entendemos que existe a morte espiritual, a morte do corpo e a chamada segunda morte, alias esta que nos afasta definitivamente de qualquer chance de salvação.

Morte espiritual, podemos dizer que mortos espiritualmente são aqueles que vivem uma vida longe da palavra, longe de Deus, pessoas que como costumamos dizer hoje em dia, “não estão nem ai”, esta é a situação mais perigosa que uma pessoa pode viver, pois ela não reconhecer o que Deus tem feito por ela é o maior de todos os erros, uma pessoa assim normalmente vive cheia de medo da morte, qualquer situação que possa aparentar que a morte física esteja próxima é motivo para pânico e tudo isso, porque pessoas assim acreditam que só existe este mundo aqui em que vivemos agora, e por não saber para onde irão após a morte ficam nesta insegurança.
Prova disso são todas essas síndromes de medo que temos disseminadas por ai.


Morte física, esta é mais visível e a que causa mais dor e sofrimento nas pessoas, pois de repente temos uma pessoa ao nosso lado e no outro instante ela esta ali naquela urna de madeira e algumas horas depois vemos a aquela pessoa querida ser sepultada e pronto, nunca mais a veremos.

E aqui entramos em uma situação extremamente interessante que é a seguinte, enquanto para aqueles que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas é uma situação desconsoladora, para aqueles que estão firmados na palavra e na fé em Jesus a situação é totalmente diferente, vejamos o que nos diz o Apostolo Paulo. (Filipenses 1:21) - Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

Pelo que podemos perceber para ele morrer não era algo tão ruim assim, pois com sua declaração ele nos da a entender que o lugar para onde iria se ele morresse era muito melhor do que onde ele vivia.

Olha só o tamanho da benção que espera a mim e a você, quando morrermos.
Precisamos entender que quando nossa vida física acaba o que morre é este nosso corpo físico que morre e que é sepultado, mas devemos nos lembrar que nós não somos apenas isso, todo ser humano tem corpo que é o que sepultamos, e também alma e espírito, portanto para nós a morte é apenas o final de uma etapa em nossa existência, mas isso também não quer dizer que creiamos nesta história de reencarnação que pregam por ai, isso ai não tem embasamento bíblico, pois na bíblia esta escrito que (Hebreus 9:27) - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo(AA). Isto é o que diz a palavra o resto não passa de heresia e de invencionice humana que não podemos concordar.

Para onde iremos após a morte?
Vendo o apostolo Paulo falar que morrer é lucro nos faz pensar como será e onde será o local para onde iremos.
Na bíblia não há uma indicação clara de onde fica este local fisicamente, tudo o que ela nos ensina sobre isso tem algumas diferenças no antigo e novo testamentos, vejamos as principais diferenças,

No antigo testamento após a morte todos iam para um estado chamado Sheol, que significava estado de morte e dentro deste conceito de Sheol existiam dois lugares diferentes, um para os ímpios que era chamado Hades que podemos traduzir por inferno, um local terrível de muito sofrimento de calor insuportável.

E para os justos existia o seio de Abraão, que era um lugar de gozo e regozijo, um local sossegado, abençoado tranquilo, se tem alguma duvida quanto ao que eu estou dizendo leia (Lucas 16:22) - E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
(Lucas 16:23) - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

Como pudemos ver o justo que vivia sofrendo e humilhado agora esta gozando de paz e tranquilidade e o ímpio que vivia oprimindo agora esta em tormentos e lembremos que estes tormentos não são passageiros.

No novo testamento depois da ressurreição de Jesus, bom agora com a ressurreição de Jesus continuamos tendo duas opções, o Hades ou inferno para aqueles que blasfemam e não creem em seu nome e em sua obra salvífica, e todos aqueles outros que bíblia nos enumera em 1 corintios, por não terem parte com ele ficarão neste lugar.

Agora para aqueles que creem nele, que o aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas estas pessoas irão para o paraíso juntamente com o Senhor Jesus para aguardar a sua volta para arrebatar sua igreja e assim levar todos estes a nova Jerusalém celestial, onde as ruas são de ouro, os muros de Jaspe, e que pelo que podemos perceber muitos não fazem questão de serem moradores.

Alias ele nem ainda havia morrido na cruz e já estava arrebanhando salvos para ir com ele para o paraíso veja o texto.
(Lucas 23:43) - E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

Este texto todos conhecemos é Jesus falando com um dos ladrões que haviam sido crucificados ao seu lado, e que ali pendurado naquela cruz creu nele e garantiu sua morada no paraíso ao lado de Jesus.

É para este lugar que aqueles que morrem crendo nele vão, sei que alguém pode dizer assim, mas a bíblia não diz que quando morrermos ficaremos dormindo esperando a volta dele, sim ela diz isso e não é mentira, mas isto se refere ao nosso corpo físico que vemos, pois enquanto se esta no paraíso não se tem um corpo tem-se apenas alma e espírito que são imortais, eles não morrem, quando a bíblia nos fala de morrermos sempre precisamos saber separar estas dimensões ou então podemos ficar meio desorientados.

Um conselho que dou é o seguinte olhe as coisas humanas e materiais com os olhos humanos, mas o que se refere a Deus sempre olhe com os olhos da fé, pois faz parte do sobrenatural de Deus, e quanto a isso só sabemos o que ele quis que soubéssemos o restante nunca saberemos, portanto não adianta ficarmos especulando.









Podemos nos reconhecer após a morte?

Pelo que a palavra nos indica sim podemos, pois como no caso do mendigo Lázaro e do homem rico vemos o homem declarar que via Lazaro apesar de haver um abismo gigante entre eles, alias abismo este intransponível.
Algo que precisamos salientar aqui é o seguinte, tomando como base o mesmo texto observamos o homem rico pedindo para que fosse enviado alguém para avisar os seus irmãos enquanto era tempo, para que eles não tivessem a mesma sorte, porque aquele lugar era insuportável, e como resposta ouvimos o seguinte, que se eles quisessem que ouvissem a lei e os profetas.

No antigo testamento quando alguém fala de ouvir os profetas esta dizendo que era necessário obedecer as escrituras, obedecer aquilo que os escritores inspirados haviam deixado.
Portanto vemos claramente que uma vez lá, não há como se reverter à situação, não há possibilidade de se comunicar com os que aqui estão, e mesmo assim quanta gente se deixa iludir por falsas promessas pensando poder ter contato com familiares seus que já faleceram, quando na verdade estão falando com demônios.



A segunda morte.


É isto mesmo eu não escrevi errado, existe sim uma segunda morte e palavra nos diz que aqueles que provarem da segunda morte não terão comunhão com Deus e o que é pior não terão mais chance para se reconciliar.
Ela é tão terrível que até Satanás a teme, porque ele sabe que este dia será o dia em que ele será lançado no lago de fogo.

Quantas pessoas vemos brincando com os preceitos de Deus, não sabem o perigo que estão correndo de partirem sem ter Jesus como Salvador de suas vidas.
Depois quando estiver como aquele homem rico do texto que lemos ai já não haverá mais o que se fazer, pois a palavra de Deus esta ai, a oportunidade esta aberta para todos aqueles que desejarem aceitar a salvação, agora infelizmente aqueles que fizerem parte da lista que a bíblia nos enumera em 1Co 6:9-10 não herdarão o reino dos céus e a palavra nos diz em Ap 21:8 que provarão à segunda morte.


Eu te pergunto em que lista você deseja estar? Na que herdara o reino dos céus ou nesta segunda lista?

E ninguém ainda sabe quão terrível ela é, pois ainda ninguém a experimentou, pois como disse antes ainda hoje quem vive por caminhos errados quando morre pode provar o Hades ou inferno, mas este não é o final, é apenas uma espera para o julgamento final, e a questão é vamos deixar para a ultima hora para nos arrependermos de nossos pecados,e aceitar Jesus como nosso Salvador e se não der tempo de nos reconciliarmos quando estivermos no leito de morte, já parou para pensar nisso?


Conclusão

Depois de tudo que foi dito meus amados agora só resta meditarmos como anda nossa vida espiritual.
Como sabemos e salientamos durante o texto por causa do pecado não podemos nos aproximar de Deus sozinhos precisamos do intermédio do sangue de Jesus, somente assim podemos fazer igual ao chamado bom ladrão da crucificação de Jesus, garantir nossa ida para o paraíso juntamente com Jesus anelando a Jerusalém celestial.

Lembre-se só temos uma chance, se estão lhe dizendo que você terá outras vidas para tentar ser alguém melhor não acredite, tome cuidado, essas pessoas te enchem de duvidas e ao final você pode ate pensar que eles estão certos, mas ai te pergunto, e se eles estiverem errados? (e temos certeza que estão).

Vamos usar um exemplo, para assimilarmos melhor, imagine um aluno que não pode nem pensar em reprovar de ano, mas ele vai levando as coisas com desdenho, descuidado, ate que chega o dia da grande avaliação e ele não esta preparado, e então ali no portão próximo ao local que ele ira a fazer a prova algumas pessoas comentam com ele para não se preocupar, pois se ele não passar naquela haverá outra prova, haverá outra chance, ele acredita e vai para a prova e mais uma vez age com irresponsabilidade esperando a próxima.Ele logo se levanta entrega a prova que alias ate achou que não era difícil, mas como não se preocupou em fazê-la com empenho com certeza a nota que ele precisava não virá, pois ele aguarda uma nova chance.

Então imagine o que acontece no dia seguinte, ele descobre que aquelas pessoas apenas o estavam enganando e que não há uma segunda prova, só havia aquela, resultado não há mais o que fazer, ele não terá mais chances e a que ele tinha desperdiçou, jogou fora por ouvir pessoas que ele não sabia quais eram sua intenções.

Parece surreal essa narrativa, mas tem muita gente fazendo isso com sua vida espiritual, estão vivendo longe da palavra, longe dos preceitos de Deus, acreditando em tantas idéias humanas sem dar ouvidos a palavra de Deus.

Quando não houver mais tempo depois seremos como o rapaz de que falei acima, não haverá mais o que fazer a respeito,pois já será tarde
A oportunidade esta ai, a chance esta aberta, basta você agarrá-la, não a desperdice, pois você não terá outra chance para ir para o paraíso com Jesus.

Pense em tudo o que eu lhe disse e não creia porque eu estou lhe dizendo, pegue sua bíblia e confira nela se tudo o que foi citado aqui confere com o que esta lá, seja um bereano.
Ate breve, fiquem na PAZ DO SENHOR.

Afinal, em que dia Jesus morreu?




 

 Quarta ou Sexta-feira?
Páscoa é um termo hebraico “que significa passagem (o anjo da morte ‘passou’ sobre as casas dos israelitas”). “Os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia.’”

GRÁFICO DOS DIAS
Há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que Jesus morreu na quarta-feira e ressuscitou no Sábado. Para tal, apóia-se num único verso existente na Escritura. Ei-lo: Mateus 12: 40.

“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Os membros desta igreja entendem que Jesus teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou a mais, o que é tarefa difícil de provar. Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Senhor), cristalinamente consignam três dias. Ei-los:

Mateus 26:61 – “...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “...e em três dias o reedificas...”
Mateus 27:63 – “...depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “...mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “... e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “...derribas o templo, e em três dias o reedifica.”
João 2:19 – “...derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”

Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa “três dias e três noites” e se três vezes menciona “três dias”, é evidente que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Isso indica que a expressão “três dias e três noites” foi uma expressão casual, não absoluta. Já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão? Mormente sendo sinóticos?
As dez passagens seguintes mencionam que Jesus iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Luc. 9:22; Mat. 17:23; Luc. 18:33; Mat. 20:19; Mar. 9:31; Luc. 13:32; Mar. 10:34; Luc. 24:7 e 46; Mat. 16:21).

Conferiu?

IMPORTANTE – A morte de Jesus na sexta-feira não foi acidental nem casual, mas profética, por estas duas razões fundamentais e bíblicas: 

1ª – Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Jesus e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do Sábado” (Lev. 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20 e 23).

2ª – Jesus Cristo precisava passar o Sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no Sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que Jesus não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.

PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA MORTE DO SENHOR NA SEXTA-FEIRA, SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS

– (Marcos 15:1-4) Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida de Jesus. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).

Verso 42 –“E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do Sábado.”

Nota-se claramente por esta escritura que Jesus morreu na sexta-feira, e Lucas, o médico gentio, define cristalinamente, identificando a sexta-feira (dia da preparação) como o dia que antecede o Sábado semanal. Diz ele:

Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o Sábado.”

Trocando em miúdos: Sexta-feira é dia da preparação, véspera do Sábado. A própria palavra “preparação” quer dizer sexta-feira (paraskeuê).
Pois bem, nesta sexta-feira fatídica, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel, foi pedir o corpo de Jesus a Pilatos, para o sepultar. Mar. 15:43.

CONSIDERE:

• Não é estranho que, se Jesus tivesse realmente morrido na quarta-feira, José só teria ido pedir o corpo do Mestre dois dias depois?
• Não estaria este corpo decomposto, haja vista suas carnes repuxadas penderem sob o pesado corpo na cruz?
• Não teria sido uma desumanidade deixar o corpo do Senhor exposto à intempérie e desalento durante 48 horas?
• Qual a finalidade de deixar Jesus dois dias dependurado no madeiro?

Atente agora para a reação de Pilatos à solicitação do corpo do Senhor: 

Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto...”

Por que Pilatos se surpreendeu de que Jesus já tivesse morrido naquela sexta-feira? –

Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas Jesus fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas Jesus, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso Jesus não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador.

Pilatos jamais se teria “maravilhado” da morte de Jesus, caso ela houvesse ocorrido na quarta-feira e José só tivesse pedido Seu corpo na sexta-feira; teriam transcorridos dois dias, o que era perfeitamente normal. Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que Jesus morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).

Não há por conseguinte nenhuma razão plausível, para se negar tenha O Senhor morrido na sexta-feira. A tangente por onde saem os que não aceitam esta verdade cristalina é afirmar que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao Sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa que se deu na quinta-feira”, da última semana de vida do Senhor, antes de Sua morte (Veja-se Doutrinal, págs. 151 e 152 – Igreja Adventista da Promessa). Será que foi assim? – Não! A Bíblia esclarece.

Marcos 16:1 – “E, passado o Sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungi-Lo.”

Se Jesus tivesse morrido na quarta-feira, haveria tremenda contradição na seqüência evangelística, pois diz o verso 2:

Marcos 16: 2 – “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”

Outra vez está claramente identificado que se trata do Sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “...passado o Sábado (v. 1), surgiu o primeiro dia da semana (v. 2).”

Aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira, chegaremos ao seguinte panorama:


• Dia da morte do Senhor.
QUARTA-FEIRA • Dia da preparação (?!)

QUINTA-FEIRA • Dia da páscoa (sábado cerimonial?!)

SEXTA-FEIRA • ?!? (Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que aquela tarde do dia da morte de Jesus era o dia da preparação – véspera do Sábado (Mar. 15:42; Luc. 23:54; Mat. 27:57; João 19:42). E, passado o Sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mar. 16:1 e 2; Luc. 24:1; Mat. 28:1; João 20:1).

EVIDENTE: No dizer dos irmãos da Igreja Adventista da Promessa, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-fei-ra... (??!!) Isto prova que Jesus não morreu na quarta-feira.

Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:

Marcos 16:9 – “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.” 

Este texto demasiadamente claro na definição do dia da ressurreição do Senhor, foi alterado pelos irmãos promessistas que colocam a vírgula depois da palavra ressuscitado. (“E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”).

Desfigura-se assim a Escritura para sustentar uma doutrina que não tem fundamento sólido, nem embasamento bíblico, porque está firmado apenas sobre um texto isolado.


SEGUNDO O TESTEMUNHO DE LUCAS – (Lucas 23:33-49)

Novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, Jesus foi retirado da cruz (v. 53); “E era o dia da preparação (sexta-feira) e amanhecia o Sábado.” (v. 54). Lucas define cristalinamente que o dia que antecede o Sábado é a sexta-feira (dia de preparação), “conforme o mandamento” (v. 56). Veja como é claro! Que mandamento? – Moral, e não cerimonial!


Jesus morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no Sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Luc. 24:1). Dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras de Jesus que ressuscitaria no terceiro dia (Luc. 24:7).

Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Luc. 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos da sexta-feira passada, quando o próprio Jesus lhes aparece (Luc. 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Luc. 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (Jesus) os acontecimentos do Calvário (Luc. 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:

Lucas 24: 21 – “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

DOMINGO – 3º Dia (“ ... que essas coisas aconteceram...”)

OBSERVE SÁBADO – 2º Dia

SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte de Jesus

Jesus, então, identificando-Se confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Luc. 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:

Lucas 24: 46 – “... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia (domingo- primeiro dia da semana) ressuscitasse dos mortos.”



SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mateus 27: 32-56)


Estes versos narram as cenas finais da crucificação.

Morreu Jesus à hora nona (15:00 horas, vv. 45,46,50). Era sexta-feira. E logo após Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vv. 57-58). Agora o esclarecimento cristalino:

Verso 62: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”

REPARE BEM:

• “Dia seguinte” – (Sábado, pois o óbito se deu na sexta-feira).
• “Que é o dia depois da preparação” – (Sábado, é o único dia que vem logo depois da sexta-feira, que sempre foi e será o dia de preparação bíblica).

Mateus serve-se de uma circunlocução (rodeio de palavras) para deixar bem claro e patente que Jesus morreu na sexta-feira. Depois de morto, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no Sábado com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo), o que ocorreu de fato. Mateus 28: 1.

NÃO ESQUEÇA: A sexta-feira, até hoje, é conhecida bíblicamente como o dia da preparação para o santo Sábado do sétimo dia da semana.

RESUMO


SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre Jesus Cristo à 15:00 horas.
• Jesus descansa no sepulcro, de Sua obra de redenção.


SÁBADO – 2º DIA • Sacerdotes tramam boicotar a Sua ressurreição.


DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória.
Como você pode comprovar, e com clareza: Três dias do calendário.
Profecia cumprida. Aleluia!



SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOÃO – (João 19: 17-42)


Este evangelista, de forma clara e incisiva, estabelece o dia da morte de Jesus na sexta-feira, como também identifica que a páscoa foi no Sábado, naquela semana derradeira do ministério de Jesus. Vamos ler:

João 19: 14 “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (*); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.” 

Ora, se os acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus foram na sexta-feira, e Seu óbito se deu também na sexta-feira, e este dia era a preparação da páscoa, logicamente a páscoa se deu no Sábado do sétimo dia da semana. Senão, veja o que diz João 19:
Versos 17-27 – narram as cenas da crucifixão;
Verso 30 – focaliza a morte de Jesus;


E o verso 31 diz: “Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era GRANDE aquele dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”

Clareza maior não pode haver. Por que era “GRANDE” aquele Sábado, após a morte do Senhor, a ponto de chamar a atenção do evangelista em seu registro?
– Por que nesta semana, a da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no Sábado do sétimo dia da semana, e não na quinta-feira.

Assim, o Sábado cerimonial ocorreu no Sábado moral.

O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisã (Êxo. 12: 6-10). O cordeiro pascal foi morto na sexta-feira (dia 14), e comido no Sábado (dia 15), da última semana ministerial de Jesus. Por isso Jesus jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira.

João 19: 42 – “Ali pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.”

– Por causa de quê?! – PREPARAÇÃO!
Ora, aí está mais que claro – SEXTA-FEIRA – é o dia de preparação dos judeus até o dia de hoje. Este vocábulo – preparação – identifica SEMPRE o dia seguinte que é o Sábado moral e nunca cerimonial.

(*) Equivalente a 12:00 h do sistema palestino de contar o tempo. João foi o único dos evangelistas que empregou o sistema romano de contar o tempo, pois escreveu seu evangelho, “na última década do primeiro século, quando os costumes dos conquistadores (romanos) se impunham nas áreas conquistadas.”

Recapitulando

Os evangelistas confirmam:

• Jesus teria que morrer! E morreu!
• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!

Jesus então morreu na sexta-feira. Por que negar?
Por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado.

Esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos de Jesus, uma conotação diferente dos ocidentais. Específicamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluia o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena, fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia, 4/81, pág. 11.

EXEMPLO: uma criança nascida no dia 15 de dezembro de 1995, ao chegar o dia 31 de dezembro de 1995, para os judeus teria um ano e não quinze dias; e a partir do dia 1º de janeiro, já contava dois anos.


Desanuviada pois a dificuldade para entender-se a contagem de tempo bíblica, resta-nos ver patenteada a harmonia dos evangelhos, que confirma com clareza absoluta a morte de Jesus na sexta-feira e Sua ressurreição no domingo, satisfazendo plenamente o que dizem as Escrituras.

SEXTA-FEIRA – Morte de Jesus – (passou parte deste dia no sepulcro).
SÁBADO – Descansou – (passou todo este dia no sepulcro).
DOMINGO – Ressuscitou – (passou parte deste dia no sepulcro).

Três Dias – (Mar. 8: 31; 14: 58. Mat. 26: 61; 27:40, 63. João 2: 19. Mar. 15: 29). Claro, claríssimo! Três dias do calendário.


Vale ressaltar aqui a perpetuidade e santidade do Sábado, pois neste dia, sim, Jesus passou as suas vinte e quatro horas com todos seus minutos e segundos descansando de Sua obra redentora.

A “contagem inclusiva”, que foi a contagem de tempo dos dias de Jesus, como vimos, indicava que dois dias podem ser um dia e meio, ou um dia e parte de outro, etc. Por isso ninguém deve exigir que os “três dias e três noites” mencionados por Mateus devam ser rigorosamente setenta e duas horas exatas.

Meu irmão, minha querida irmã, não faça do sinal de Jonas, um “cavalo de batalha”, que lhe roube a capacidade de distinguir as coisas simples de Deus. O sinal de Jonas deve ser aplicado honestamente, como uma representação da morte de Jesus, em suas fases maravilhosas (Criação e Redenção), pois os evangelistas assim criam e a descreveram, mas não se perderam em minudências de minutos e segundos. Dizem eles:

Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.
Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração de Jesus.
Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.

Meu amado, o sinal de Jonas não são os minutos e segundos, e sim o acontecimento, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. Jesus e Jonas desceram ao “inferno”. Ambos dele escaparam vitoriosamente.


Nisto aqui deve-se dar a devida atenção como o grande sinal de Jonas, e não aos minutinhos que ninguém pode provar foram observados rigorosamente no seio da terra. Outrossim, pedir sinal era um costume dos judeus. I Cor. 1: 22.


DETALHES

Outro interessante sinal de Jonas, está nos quatros capítulos do livro que leva seu nome. No primeiro capítulo Jonas – correu de Deus. No segundo Jonas – correu para Deus. No terceiro Jonas – correu com Deus. No quarto Jonas correu –adiante de Deus.
Meu querido irmão, preciosa irmã, se você pegar ao pé da letra este texto isolado dos “três dias e três noites”, deverá fazê-lo também para outros textos isolados da Escritura, como por exemplo, Marcos 9:43: “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a, melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mão ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.”

• Você crê na literalidade dele?
• Você crê que os pecadores ficarão eternamente queimando?
• E Baleia, pode engolir um homem?

Por favor, evitem correr adiante de Deus, porque contagem, cálculo ou cômputo inclusivo, indica que:

• Qualquer fração de um dia era contada como um dia completo.
• Qualquer fração de um ano era contada como um ano completo.

No Japão, até o fim da segunda guerra mundial, empregava-se este método. Este é o método do exemplo da criança nascida em 15 de dezembro, lembra-se? Que o Todo Poderoso Deus lhe abençoe muitíssimo. Glória a Deus!

Po: Pr. José Silva